Exemplos dos nossos deveres de casa: acima a charge do
Bruno Faria critica a influência dos EUA sobre a juventude atual.
Abaixo, textos dos alunos que imaginaram personagens na crise de 1929:
Márcio Lara Aleixo:
Quando fiquei sabendo pelo meu pai sobre o crack da bolsa, fiquei calmo, achei que não seria o que virou hoje. Logo que soube, fui às ruas e vi um fato que nunca mais esquecerei: vi homens pulando de grandes prédios, outros choravam a perda do emprego. Quando contei para meu pai, ele me disse que isso tudo só era o começo. Me disse também que logo teriam famílias que iriam tentar ganhar dinheiro nas ruas, trabalhando ou entrando na criminalidade. Nós também precisávamos trabalhar para conseguir alguma coisa... sentia muita fome.
Hoje em dia vou ao cinema e só assisto filmes para ajudar a população a passar essa crise que vivemos, está muito difícil.
Érica C. F. T. Chaves:
Prezada Mary,
Eu já não entendo mais nada neste país. Você sabe que eu sempre fui contra o Julio beber, porém nunca pude fazer nada quanto ao fato de ele gostar.
Um fato recente abalou os americanos, foi aprovada a Lei Seca. Toda a bebida alcóolica foi jogada aos ratos. Duas semanas após este caos, descubro que meu marido aprova a lei (o que já foi estranho).
Mas hoje, não me aguentei de desolamento. Julio está trabalhando com Al Capone! Minha vida está uma lástima, com esta crise no mercado, não sei o que faço. Me recuso a usar o dinheiro sujo de meu marido, sem contar que depois que me libertei, meu marido já não me olha como antes. O que devo fazer?
Abraços,
Érica.
Felipe Bottrel:
Ao lerem isso, provavelmente já estarei morto. Como sabem, eu era um grande investidor da bolsa, e com o crash, perdi todo o meu dinheiro. Levei calotes, fui demitido, me endividei, fali.
Não tenho dinheiro sequer para comprar comida. Estou dormindo debaixo de uma ponte. Já não há gosto para viver.
Quero agradecê-los por todo o tempo juntos e por todo apoio.
Com essa carta me despeço de vocês e da minha vida.
Adeus,
Andrew
Gabriel Sallum:
Eu sou John McDyes e vou contar um pouco sobre a minha vida como agricultor nos EUA na crise de 29.
Assim que as indústrias pararam de fabricar e começaram a estocar os produtos, eu também tive de para de produzir, comecei a pegar empréstimos para poder armazenar o que eu produzia. Mas eu não estava conseguindo pagar o empréstimo e tive que pagar doando as minhas terras.
Mas agora, com a chegada do presidente Roosevelt, foi imposta uma assistência aos trabalhadores, e estou sendo beneficiado por isso e quem sabe, num futuro próximo, eu possa ser agricultor novamente.