Olá!
Parabéns aos alunos pelas criativas poesias sobre os movimentos sociais na República Velha. Exceto a última, todas tratam da Revolta da Chibata. Confira:
Laísa Sabrina:
Nos navios e regatas há castigos com chibatas
É de noite e de dia, sem cessar essa agonia
Os marujos descontentes com essa vida indecente
Se rebelaram juntos com seus amigos descontentes
João Cândido liderou essa revolta
Arregaçaram as mangas e não aceitaram uma derrota
Lutaram por seus direitos
e pegaram eles (oficiais) de jeito.
Samuel Rezende:
Maus tratos e castigos
Você acha que estou na senzala?
Não, não, estou na marinha
(...) Com castigos trabalhamos pra valer
Para no final, um pequeno salário receber
As ordens do capitão, você deve obedecer
Se não, a chibata e a palmatória, você vai conhecer
Sou negro e marinheiro
Mas pelo capitão, sou visto como mais um escravo para o fazendeiro
Vou trabalhando de cabeça baixa, eu que sou negro
Mas sempre à espera do grande Almirante Negro
Rafaela Loreto:
No início da República
Mais uma manifestãção
Desta vez eram os marujos
Demonstrando insatisfação
Por que castigos corporais
E tantas chibatadas?
Por que tão exíguos salários
E tantos trabalhos?
Vinte e dois de novembro foi o dia
Até que enfim alguma alegria
E no meio da multidão
Surgiram "almirantes negros", então
Com uma carta ao governante
Tentaram ameaçar
Se seus desejos não fossem atendidos
O Rio de Janeiro iriam bombardear
Diante da grave situação
O presidente recuou
"Mas a anistia eu não dou!"
E da Marinha, João Cândido expulsou
A consequência deste fato
Foi uma nova revolta
Que o governo reprimiu
Com exército e escolta
Os marinheiros foram presos
Em condições desumanas
E João Cândido ficou louco
Ouvindo os gritos das celas
Praticamente roucos...
Felipe Domingos:
Quem diria, quem diria
Um filho de escravos mudaria
A marinha
Um filho de escravos
Libertaria seus companheiros,
Sua família
Após a rebelião
Teve a libertação
Mas na verdade
Foram condenados à prisão
E em um porão
Suas vidas foram tomadas
Pela escuridão
Luiza Morato:
Trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos
E sabe o que ganhamos?
Má alimentação
Baixos salários
E até discriminação
Mas graças a João Cândido
Demos início à revolução
Na revolta da Chibata
Os castigos criados
Agora foram abandonados
A justiça foi feita
Que alegria perfeita!
Luciano Sérgio:
Na marinha tem maus-tratos
Castigo e submissão
Contra os negros
De gente sem coração
Na marinha há injustiça
Não há paz nem compaixão
Porque Brasil e racismo
Sempre se deram as mãos
Veio então João Cândido
Exigindo seus direitos
Nos políticos porém
Foi descobrindo defeitos
Diante da indiferença
Do governo, do estado
O povo trabalhador
Foi ficando revoltado
Já não sobram motivos
Par agir, se levantar
A revolta da chibata
Todos vão participar
Foi somente na ameaça
Que o governo foi ceder
Os direitos de um homem
Agora iam nascer
Teresa:
Antônio Conselheiro está na Bahia,
No Paraná está José Maria,
Antonio Silvino no sertão nordestino.
E Cícero? onde procurar?
Em Juazeiro do Norte você irá encontrar!
Se você quer melhorar,
é só nele acreditar
e se terras quer ganhar, é só rezar!
Parabéns aos alunos pelas criativas poesias sobre os movimentos sociais na República Velha. Exceto a última, todas tratam da Revolta da Chibata. Confira:
Laísa Sabrina:
Nos navios e regatas há castigos com chibatas
É de noite e de dia, sem cessar essa agonia
Os marujos descontentes com essa vida indecente
Se rebelaram juntos com seus amigos descontentes
João Cândido liderou essa revolta
Arregaçaram as mangas e não aceitaram uma derrota
Lutaram por seus direitos
e pegaram eles (oficiais) de jeito.
Samuel Rezende:
Maus tratos e castigos
Você acha que estou na senzala?
Não, não, estou na marinha
(...) Com castigos trabalhamos pra valer
Para no final, um pequeno salário receber
As ordens do capitão, você deve obedecer
Se não, a chibata e a palmatória, você vai conhecer
Sou negro e marinheiro
Mas pelo capitão, sou visto como mais um escravo para o fazendeiro
Vou trabalhando de cabeça baixa, eu que sou negro
Mas sempre à espera do grande Almirante Negro
Rafaela Loreto:
No início da República
Mais uma manifestãção
Desta vez eram os marujos
Demonstrando insatisfação
Por que castigos corporais
E tantas chibatadas?
Por que tão exíguos salários
E tantos trabalhos?
Vinte e dois de novembro foi o dia
Até que enfim alguma alegria
E no meio da multidão
Surgiram "almirantes negros", então
Com uma carta ao governante
Tentaram ameaçar
Se seus desejos não fossem atendidos
O Rio de Janeiro iriam bombardear
Diante da grave situação
O presidente recuou
"Mas a anistia eu não dou!"
E da Marinha, João Cândido expulsou
A consequência deste fato
Foi uma nova revolta
Que o governo reprimiu
Com exército e escolta
Os marinheiros foram presos
Em condições desumanas
E João Cândido ficou louco
Ouvindo os gritos das celas
Praticamente roucos...
Felipe Domingos:
Quem diria, quem diria
Um filho de escravos mudaria
A marinha
Um filho de escravos
Libertaria seus companheiros,
Sua família
Após a rebelião
Teve a libertação
Mas na verdade
Foram condenados à prisão
E em um porão
Suas vidas foram tomadas
Pela escuridão
Luiza Morato:
Trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos
E sabe o que ganhamos?
Má alimentação
Baixos salários
E até discriminação
Mas graças a João Cândido
Demos início à revolução
Na revolta da Chibata
Os castigos criados
Agora foram abandonados
A justiça foi feita
Que alegria perfeita!
Luciano Sérgio:
Na marinha tem maus-tratos
Castigo e submissão
Contra os negros
De gente sem coração
Na marinha há injustiça
Não há paz nem compaixão
Porque Brasil e racismo
Sempre se deram as mãos
Veio então João Cândido
Exigindo seus direitos
Nos políticos porém
Foi descobrindo defeitos
Diante da indiferença
Do governo, do estado
O povo trabalhador
Foi ficando revoltado
Já não sobram motivos
Par agir, se levantar
A revolta da chibata
Todos vão participar
Foi somente na ameaça
Que o governo foi ceder
Os direitos de um homem
Agora iam nascer
Teresa:
Antônio Conselheiro está na Bahia,
No Paraná está José Maria,
Antonio Silvino no sertão nordestino.
E Cícero? onde procurar?
Em Juazeiro do Norte você irá encontrar!
Se você quer melhorar,
é só nele acreditar
e se terras quer ganhar, é só rezar!
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